América/MG na 24ª rodada do
Campeonato Brasileiro.
Criticou muito os “Estaduais”, com
suas inúmeras datas e formatos bisonhos.
Criticou; foi apoiado; e criticado;
O lateral do São Bento e com
passagens por gigantes do Brasil, Marcelo Cordeiro, ironizou Adilson, afirmando
que o treinador só pensava assim pois estava treinando um clube de série A.
Lembrou quantas pessoas ficariam desempregadas
com o término dos estaduais.
Concordo com Marcelo; realmente inúmeras
pessoas e profissionais ficariam desempregados se terminássemos com os
estaduais.
Porém concordo com Adilson, também.
Não podemos ter dezoito datas para
o campeonato estadual, como acontece no Paulistão por exemplo.
É quase um turno do Campeonato
Brasileiro.
Com inúmeros compromissos enchedores
de linguiça.
Ou você acha que tem torcedor que
ainda fica entusiasmado para enfrentar o Mirrasol, o Novohorizontino, o Nova
Iguaçu, o Patrocinense, o Esportivo? Com todo respeito para com esses clubes,
mas os tempos mudaram, e se os estaduais não acompanharem a evolução dos
tempos, eles acabaram ficando para trás.
Você vê o Atlético/PR disputando o
estadual do Paraná com o time sub-23; E ganhando ainda;
Você vê os times de mais tradição
mandando a equipe B, para viagens distantes dentro do mesmo estado,
priorizando, com toda coerência, campeonato de maior nível técnico, tático e
financeiro, principalmente.
Não existe mais aquela paixão por “Estaduais”;
Culpa das federações que se
preocupam em enriquecerem seus mandatários corruptos, sempre com um “rabo preso”
com a CBF, não podendo brigar por seus afiliados com a confederação maior, por
medo de perder a “teta’ milionária.
Culpa dos clubes que não se rebelam
contra suas federações, pois possuem o mesmo medo.
Pior para aquele que ainda insiste
em enfrentar sol, chuva, arquibancada dura, descoberta, banheiro sujo,
segurança precária para acompanhar seu time do coração, chegar com reservas,
sem vontade alguma de disputar a partida, visivelmente torcendo para o
compromisso acabar logo.
Não é preconceito. Muito pelo
contrário.
Mas times de Série A e B não
deveriam disputar quase vinte datas de estadual, para depois enfrentar mais sessenta
e poucas datas durante o ano.
É perda de tempo...
Times com calendário mais inflados
deveriam entrar no decorrer do estadual.
Times que param de competir em
novembro, outubro, deveriam começar a disputar o torneio estadual antes, em
fases eliminatórias, até chegar ao ponto de entrar os clubes de maior calendário.
Enquanto tivermos oitenta por cento
dos nossos dirigentes corruptos, e outros vinte por cento se dividirem entre
covardes e fracos abandonados, não conseguiremos lutar por calendários melhores
e mais enxutos.
Acabo de “chover no molhado”....
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