Faltando menos de um mês para o início do campeonato Brasileiro, a toda
poderosa Rede Globo, ainda não recebeu propostas de sublicenciamento para a
transmissão do evento.
Diferente de 2016, quando a emissora foi procurada por outras redes de
televisão e achou a proposta muito aquém do esperado, esse ano nem houve
procura.
Sufocados pela crise econômica do pais as emissoras de menor cunho
financeiro não possuem bala na agulha para fazer tamanho investimento.
O investimento não seria somente no acerto financeiro com a Globo,
talvez esse seja o menor dos entraves.
Para transmitir o Campeonato Brasileiro uma emissora precisaria gastar
com a contratação de inúmeros profissionais; Narradores, comentaristas,
repórteres, técnicos de imagem, técnicos de som, técnicos de...., etc.
A manutenção desses profissionais é cara. Para empresas que estão mais
para demitir que para contratar em grande escala, manter viagens e estadias
para inúmeros profissionais não seria fácil.
Sem contar que ao se tratar de jogos que possuem só um intervalo, entre
dois tempos de quase uma hora, fica mais difícil arrumar patrocinadores. A
exposição da imagem demora a acontecer. Diferente de outros tipos de
entretenimento em que intervalos são mais constantes.
Contudo, se nada de radical acontecer teremos mais um ano em que a
emissora do “plim-plim”, será a única a transmitir o Brasileirão para a TV
aberta.
Ruim para a Globo, por que não, que perde com o dinheiro do acerto e
ruim para os telespectadores que perdem em direito de opção;
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