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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

CBF investe na Copa do Brasil, vê seu investimento dar resultado, então afunda-o com convocação “Caça-níquel”.



A CBF tentou valorizar a disputa da Copa do Brasil, introduzindo, em 2013, os clubes brasileiros que disputavam a Libertadores da América, do mesmo ano.

Porém, alguns clubes não priorizavam a competição, por estarem envolvidos em acirrada disputa no Campeonato brasileiro ou outro campeonato que julgavam mais importante.

Então esse ano, a CBF “jogou pesado”, pagando ao vencedor do torneio mais de 60 milhões, quase cinco vezes mais que pagou ao Cruzeiro campeão da última edição e que levou para casa 13,3 milhões de reais.

A premiação supera até mesmo a quantia que o vencedor da Libertadores receberá.
Deu resultado.

A Copa do Brasil virou “Menina dos olhos” para muitos clubes do país, que por vezes pouparam inúmeros jogadores em outros torneios para jogar o principal torneio mata-mata da Confederação.

Nessa semana, Corinthians, Flamengo, Cruzeiro e Palmeiras conquistaram merecidamente o direito de disputar as semifinais do torneio.

Porém nessa sexta feira, a CBF que tanto investiu no seu torneio, jogou tudo aos ares com uma convocação patética para o momento, desfalcando três das equipes semifinalistas da Copa do Brasil.

Tite, se desculpou alertando que tentou não prejudicar ninguém, e por isso convocou somente um titular de cada um.

O problema não é o número de convocados, e sim o nome dos convocados.
O Cruzeiro perderá um dos seus principais líderes dentro e fora do gramado, Dedé, que sempre foi bem visto por Tite, está entre os convocados.

O Flamengo perderá Lucas Paquetá, para muitos a revelação do ano no futebol brasileiro, que não vive seu grande momento na temporada, mas se tornou importantíssimo no time.


Já o Corinthians perderá Fagner, talvez a grande vantagem do time paulista sobre os outros clubes da Série A do Brasileiro. No país está muito escasso laterais que se destaquem no ataque e na defesa.

Fica impossível dizer quem perderá mais, com essas três baixas, mas fica evidente que os amistosos “caça-níqueis” virão em um péssimo momento.

O que será que jogos contra os E.U.A. e contra El Salvador agregará para uma reformulação na Seleção Brasileira?

Como se sente o torcedor, que passa o ano acompanhando jogos com péssima qualidade tática e técnica, com estrutura pífia, tendo muitas vezes desrespeitado o Código do Torcedor, e quando a competição chega ao seu afunilamento, em fases decisivas e com dois confrontos envolvendo quatro gigantes do futebol brasileiro, tem os duelos simplificados por causa do jogo do Brasil contra El Salvador?

É o Futebol brasileiro.

Enquanto continuarmos geridos por essa corja de pacóvios, impudicos e interesseiros continuaremos vendo outras nações nos vencerem em uma das poucas coisas  que éramos melhores que eles.







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