Menos de seis meses depois da tragédia em Medelín, Chapecó
vê no próprio esporte, a alegria que lhes foi tirado.
Não. Um título nunca irá apagar a dor da família,
não vai trazer de volta nenhum dos que tiveram suas vidas ceifadas, mas é um
recomeço esportivo, uma mínima alegria para uma cidade que ainda não entendeu o
porquê de um “acidente” desse tamanho.
Uma cidade castigada pela iniquidade do destino, que
viu seus principais ídolos no esporte perderam a vida em um acidente
devastador.
Um estádio aonde a poucos meses torcedores, amantes
do futebol ou simples cidadãos chapecoenses, viam adentrar em seu gramado os
heróis de um clube, mas que haviam superado qualquer limite esportivo, presos
em caixotes de madeiras, para receber a última homenagem.
Hoje o Avaí foi melhor, buscou mais o jogo.
O Avaí foi mais eficaz. Fez um a zero perdeu um gol
feito com Marquinhos, e obrigou Artur a fazer no mínimo duas grandes defesas.
Mas a Chape apoiada no regulamento, segurou-se e
soltou o grito de bicampeã.
O time viaja hoje mesmo para Medelin, mesma rota da
tragédia, para enfim, enfrentar o Atlético Nacional na Colômbia em busca de
mais um título, a recopa Sul-americana; a Chapecoense venceu por dois a um o
primeiro jogo e agora joga pelo empate.
Parabéns Chape...
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